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Mostrando postagens de julho, 2017

O vazio me incomoda

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Nunca fui daqueles que espera que as coisas cheguem até mim, mas de uns tempos pra cá acabei me acomodando com a vida que tenho. Trabalho, família, amigos e relacionamentos, tudo parecia tão bom e tão sólido que me acostumei a olhá-los de um altar diante de minha cama, a poeira, entretanto, parecia acumular com o tempo e a preguiça de mudar as imagens do lugar. Era preciso mudar, eu sabia, mas quando não se sabe aonde se quer ir, qualquer direção é caminho, não é mesmo?   Não! Olhei ao redor e vi que estava perdendo tempo tendo a mesma postura diante do trabalho, vivendo da desculpa “vamos marcar qualquer dia desses” que sempre damos aos amigos e negligenciando me aventurar por lugares diferentes. Passou a ser comum não me desafiar, ousar o mínimo, preferir o combo cama, TV e celular a sair. Mas esse não sou eu, não faz parte de mim, então decidi corrigir a rota. Se você olha ao seu redor e tudo que vê não lhe apetece mais é o seu clique para chutar o balde, porque a vida é muito

Qual seria o erro, então?

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O amor disse o seu nome e você não escutou. O amor sentou ao lado e você se distraiu. O amor se insistiu e você o ignorou. O amor decorou seu rosto mas você o esqueceu. O amor lhe sussurrou e você nada ouviu. O amor já foi mais simples e você o complicou. O amor que era óbvio, você crê: nunca existiu. A dor disse o seu nome e você de prontidão. A tristeza se sentou e você deu atenção. A saudade se insistiu e você a agarrou. A solidão decorou sua casa e você não reclamou. A vida já foi mais simples e você a complicou. Aquilo que era óbvio você diz que nunca viu. Qual seria o erro, então? Guilherme no blog a Ilha de um homem só.