A sociedade dos robôs



Vivemos numa sociedade de robôs, onde demonstrar sentimentos é coisa de gente fraca, onde as misérias cotidianas já passam batidas aos nossos olhos, onde a paz justifica a guerra e vice-versa. Vivemos esperando que o amor surja de um vento impetuoso e nos tire do comodismo, esperamos que os empregadores nos procure oferecendo trabalho, buscamos boa forma através de comprimidos minúsculos e não pelo suor de uma malhação bem cansativa. Acomodamo-nos. Cansamos de viver e queremos que vivam por nós. Fazemos revoluções no sofá da sala, criamos levantes no Twitter e não conseguimos tirar o copo de suco da mesa e levar pra cozinha. Triste realidade, triste de nós, triste do mundo. Ficamos excelentes em muitas coisas e medíocres em outras tantas. E assim caminha a humanidade...

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